quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CARTA AO PAPAI E À MAMÃE



La Paz, quase 4 mil metros de altitude. É o segundo dia que estou aqui e sigo sofrendo por Sorojchi, nome dado aos efeitos causados pela altitude: febre, dores de cabeça e de estômago, diarréia (efeitos que duraram por dias). Nestes momentos de dor sempre lembramos daquele colo que acalenta, que, mais que curar a enfermidade física, produz aquela sensação de segurança de que tudo passa. Nesse momento “solito”, a força já não pode vir de fora, senão que de dentro, por vontades e memórias. Neste momento lembro de vocês Papai e Mamãe, que me conceberam e me criaram com tanta força, sinceridade e carinho, que fazem minha inspiração pelo mundo possuir essa mesma tanta força, sinceridade e carinho. Nesses momentos de dor, de concebimento e criação, lembro do Pai criador, cuidadoso e persistente, lembro da Mãe atensiosa, que ouve e alimenta, mesmo que sofra; e justamente lembrando destes princípios que busco minha segurança – sua síntese: um amor incondicional.

Um comentário:

  1. Mas que olhar mais lindo e puro do meu eterno amor. Vejo dor nesses olhos, mas vejo muito amor, esse amor que não cabe em você, que explode e invade essa América por ser descoberta!
    Voe, meu pássaro, voe por essas terras!!!

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